Se, para Caetano, é o senhor do destino, para mim o tempo não passa de um mero determinador de datas exatas para cada movimento meu no mundo. Talvez pareça que me refiro a ele com um quê de insignificância; e talvez eu o faça, mas com o simples intuito de brincar com o poder que não cabe a mim, nem ao inventor do primeiro esboço do que viria a ser um relógio.
Acredito que seja o momento de alguém dar à sociedade a má notícia de que ela também não possui poder algum quando se fala dele. Quem é que pode dizer a uma pessoa o momento certo de sair de casa, viajar, casar, ter filhos ou qualquer coisa do gênero? Se o ser vivo nasce, cresce, se reproduz e morre, e não podemos determinar o momento em que acontece o alfa e o ômega, deixe que eu decida quando realizar meus betas e gamas.
Seja Cronos ou Deus ou a Mãe-Natureza, o que chamo aqui de 'datas exatas' será sempre condicionado a uma vontade que não nossa, é verdade. Mas me desculpe, Caetano, quem comanda meu destino, nesse desenrolar de segundos, sou eu!
Uma forma simples e despretensiosa de expor o que há no coração. Não é escrita querendo reconhecimento. É simplesmente escrita de cor.
quarta-feira, 16 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
Portifolia
Há uns dias que eu ouço.
O tambor do meu corpo
começa a bater.
As minhas alegrias,
como alegorias,
ao entardecer
Aprendem a dança
se jogam na ânsia
de se divertir.
É que quando toca o pandeiro
todo brasileiro
começa a sorrir.
O tambor do meu corpo
começa a bater.
As minhas alegrias,
como alegorias,
ao entardecer
Aprendem a dança
se jogam na ânsia
de se divertir.
É que quando toca o pandeiro
todo brasileiro
começa a sorrir.
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